Primeiro Episódio da série "Por que o Brasil se Desindustrializou", um podcast dentro de um podcast dentro de um podcast. Uma Matryoshka para o Dia Internacional das Mulheres.
Mônica como você gosta de fractais, sugiro que você leia a Grande Síntese de Pietro Ubaldi. Ele é um filósofo ligado aí cristianismo, e neste livro ele vai falar do monismo, que é sobre a Lei que abarca tudo, física, biologia, economia, ciências sociais, até unit a ciência com a consciência. Ou melhor como a matéria e o pensamento seguem a mesma lei. Prós a favor dele. Nos anos 30 a Igreja Católica colocou este livro no index de livros proibidos. A capa antiga era um gráfico que se repete como um factral que vai se expandindo.
Excelente episódio Monica, vou olhar os materiais complementares pois fiquei curioso em olhar os gráficos sobre este desenvolvimento industrial ruidoso que o Brasil teve esta visão curto prazo pode ser algo cultural? Pois percebo que isso é algo que vemos no dia a dia... Nosso povo normalmente não tem o hábito de pensar a longo prazo. Pode ser um problema geracional. Faço uma analogia com o futebol ... os clubes querem resultados rápidos dos treinadores, caso contrário são demitidos em meses... Em outras partes do mundo isso é diferente... Os treinadores recebem tempo de anos para desenvolver um trabalho...
Apenas como feedback, até porque pode ser um erro meu:
No primeiro artigo, do Hirshman, é informado que o PDF é incompatível. Tudo bem, porque no #17 ele abre. Mas me parece que tem que ser bibliotecário ou pagar US$ 39 para ter acesso por 24 hs.
O segundo, o comparativo de países da AL, tudo bem, abre legal.
Quanto ao terceiro, do Rienner, parece que é um livro que tem que importar.
Mônica, eu até me registrei no JSTOR agora e me animei, mas quando você escolhe o artigo cai na mesma mesma coisa do custo. Talvez vc tenha de graça pelo Institute. Não acredito que seja reenviável, mas never mind, não perca tempo com isso, pelo menos por mim.
Mas vi que deve ter muito artigos ótimos. Este, então, deve ser delicioso, já que visto de fora:
Democracy from Above: The Political Origins of Military Dictatorship in Brazil
Youssef Cohen
World Politics
Vol. 40, No. 1 (Oct., 1987), pp. 30-54 (25 pages)
Será que o cara explica como foi a força dada pelo Tio Sam? rsrs
MONICA, que fatores foram fundamentais para que o brasil não conseguiu superar a armadilha do stop and go? Eu diria que um deles foi a má gestão macroeconômica feita pelos governos.
Monica, sei que não é o foco principal dessa sua série (excelente), mas seria interessante que em algum momento você fizesse um comentário sobre o papel das mulheres no processo de industrialização. Hoje, dia internacional da mulher (acho uma bobagem, deveriam ser TODOS os dias), o The Economist destacou, entre 29 países da OECD, que o telhado de vidro para mulheres é o mais "pesado" na Coreia do Sul e no Japão, com uma distância brutal para a Islândia, a primeira colocada. Curioso, dado que a industrialização em muitos países, notatamente em produtos de precisão e de muita atenção, teve como protagonistas as mulheres. O que acha sobre isso?
O que o Brasil poderia fazer para quebrar esse ciclo?
Acredito que a incapacidade de conseguir levar adiante planos a longo prazo tenha uma raiz cultural, mas além dela, quais outras questões estão no caminho?
Feliz dia internacional da mulher. Monica, quais as políticas economicas de longo prazo que ajudariam a combater os desequilíbrios macroeconomicos? Uma mudança na política de financiamento do BNDES seria fundamental?
Mônica como você gosta de fractais, sugiro que você leia a Grande Síntese de Pietro Ubaldi. Ele é um filósofo ligado aí cristianismo, e neste livro ele vai falar do monismo, que é sobre a Lei que abarca tudo, física, biologia, economia, ciências sociais, até unit a ciência com a consciência. Ou melhor como a matéria e o pensamento seguem a mesma lei. Prós a favor dele. Nos anos 30 a Igreja Católica colocou este livro no index de livros proibidos. A capa antiga era um gráfico que se repete como um factral que vai se expandindo.
Excelente episódio Monica, vou olhar os materiais complementares pois fiquei curioso em olhar os gráficos sobre este desenvolvimento industrial ruidoso que o Brasil teve esta visão curto prazo pode ser algo cultural? Pois percebo que isso é algo que vemos no dia a dia... Nosso povo normalmente não tem o hábito de pensar a longo prazo. Pode ser um problema geracional. Faço uma analogia com o futebol ... os clubes querem resultados rápidos dos treinadores, caso contrário são demitidos em meses... Em outras partes do mundo isso é diferente... Os treinadores recebem tempo de anos para desenvolver um trabalho...
. Conteúdo top 👏🏾👏🏾👏🏾
Este terei que ouvir mais uma vez . Obrigada Monica.
Apenas como feedback, até porque pode ser um erro meu:
No primeiro artigo, do Hirshman, é informado que o PDF é incompatível. Tudo bem, porque no #17 ele abre. Mas me parece que tem que ser bibliotecário ou pagar US$ 39 para ter acesso por 24 hs.
O segundo, o comparativo de países da AL, tudo bem, abre legal.
Quanto ao terceiro, do Rienner, parece que é um livro que tem que importar.
Pode tb ser isso mesmo, um investimento 😉
Acho que consigo postar o do Hirschman na íntegra. Deixa ver. Eu tenho acesso ao JSTOR, portanto ele abre para mim sem problemas.
Mônica, eu até me registrei no JSTOR agora e me animei, mas quando você escolhe o artigo cai na mesma mesma coisa do custo. Talvez vc tenha de graça pelo Institute. Não acredito que seja reenviável, mas never mind, não perca tempo com isso, pelo menos por mim.
Mas vi que deve ter muito artigos ótimos. Este, então, deve ser delicioso, já que visto de fora:
Democracy from Above: The Political Origins of Military Dictatorship in Brazil
Youssef Cohen
World Politics
Vol. 40, No. 1 (Oct., 1987), pp. 30-54 (25 pages)
Será que o cara explica como foi a força dada pelo Tio Sam? rsrs
Obrigado pelo interesse.
MONICA, que fatores foram fundamentais para que o brasil não conseguiu superar a armadilha do stop and go? Eu diria que um deles foi a má gestão macroeconômica feita pelos governos.
Essa cultura de curto prazo no Brasil, infelizmente, persiste.
O mais frustrante é que a única política de longo prazo que tivemos foi justamente o teto de gastos, feito pra durar 20 anos.
Monica, sei que não é o foco principal dessa sua série (excelente), mas seria interessante que em algum momento você fizesse um comentário sobre o papel das mulheres no processo de industrialização. Hoje, dia internacional da mulher (acho uma bobagem, deveriam ser TODOS os dias), o The Economist destacou, entre 29 países da OECD, que o telhado de vidro para mulheres é o mais "pesado" na Coreia do Sul e no Japão, com uma distância brutal para a Islândia, a primeira colocada. Curioso, dado que a industrialização em muitos países, notatamente em produtos de precisão e de muita atenção, teve como protagonistas as mulheres. O que acha sobre isso?
Planejamento de curto, médio e longo prazos, ou seja, políticas de Estado seguida por vários governos.
O que o Brasil poderia fazer para quebrar esse ciclo?
Acredito que a incapacidade de conseguir levar adiante planos a longo prazo tenha uma raiz cultural, mas além dela, quais outras questões estão no caminho?
bom demais isso daqui, véi
viciante a parada
nosso algoritmo fazemos nós
A política do stop - go adotada pelo Brasil foi destrutiva para a nossa industrialização, a qual ficou sem competividade devido ao atraço tecnológico.
Feliz dia internacional da mulher. Monica, quais as políticas economicas de longo prazo que ajudariam a combater os desequilíbrios macroeconomicos? Uma mudança na política de financiamento do BNDES seria fundamental?