As leituras sugeridas para esse episódio serão postadas mais à frente pois fazem parte do manuscrito do meu livro sobre Nacionalismo Econômico, ainda não publicado.
Hj, com 52 anos, me recordo de sempre ouvir em sala de aula da faculdade e pós, que o Brasil vive eternamente explicando seu baixo desenvolvimento por duas causas: a do complexo de colônia servindo sempre ao explorador exportando matéria prima e importando produtos com valor agregado, e pela nossa educação de baixa qualidade, pouco acesso e nao geradora de mão de obra capacitada pra industria e tecnologia. Se a gente melhorar o ambiente para o empreendedorismo, desenvolvimento e emprego, com um plano claro de desenvolvimento, ainda assim, nao vai ficar faltando acreditar na nossa capacidade de produção de trabalho e riqueza?
* A primeira impressão que tive qdo percebi a imagem, e isso só ocorreu depois de ler o texto, foi a de "fantasmagorização" dos seres humanos no seu "vai-e-vem" cotidiano num retrato bastante realista de uma espécie de "vaporização" dos indivíduos e suas relações, na qual as posturas mantêm as cabeças cabisbaixas, em completo automatismo e resignação, com os olhares, sem olhos, portanto inexpressivos, dirigidos ao chão, sem quaisquer contatos entre si, num movimento errático, disperso, ausente de propósito e significado, no qual as figuras se "desmancham" na deformidade, as cores se diluem sem brilho, e um certo ocaso obliterado se configura. Um registro fotográfico do exato momento em que, perigosamente, a humanidade conhecida parece correr o risco real de perder-se como tal.
* "Saber-se perseguida" por "fantasmas" destilando ferocidades evocou, em mim, tristemente, cenas de filmes de puro terror existencial de todo um conjunto de seres que assistem, incólumes e inertes, sua força vital se esvair e que, para se sentirem ainda vivos, escretam sons "distônicos" cognitivos muito próximos a rugidos verbais.
* A sensação de acorrentamento, peculiar a uma forma de hipnose, com ou sem carga psíquica narcísica consciente, como se estivéssemos sendo levados inevitavelmente por um "arrastão", travestido, inicialmente, de atividade intelectual aparentemente significante é, precisamente, o principal sintoma da ação da força destrutiva crescente que, hoje, atua, intensamente, através de algoritmos sob a tutela de alguns. Porém, tendo sido gerada pelo processo histórico de desmonte filosófico-sócio-cultural-politico-econômico-religioso e ecológico que desembocou no pós-modernismo, é gerida e mantida pelo contínuo esvaziamento, individual e coletivo, dos agentes significantes da Vida dessa humanidade, não obstante todo o avanço e conquista tecnológicos alcançados. Em sintese: a reflexão perdeu-se na deflexão, pela inércia do sistema, e o Humano se perde na conformidade às aberrações.
* O acordar de um "transe hipnótico" pode ser, e, em si, é, profundamente libertador. Oxalá estivéssemos, todos, prontamente aptos a responder às mudanças urgentes e necessárias impostas pelo atual processo evolutivo da Vida que aponta para o bem comum, através da liberdade de escolha.
No entanto, a manutenção do atavismo estrutural do medo e da ignorância paraliza bilhões pela densidade e pelo apego ao que já foi, inúmeras vezes manifestos como "saudosismo", marca inconfundível da ilusão de uma memória presa ao passado, que não reconhece a oportunidade do presente e que, portanto, ao olhar para o futuro, com uma lente míope, permite a continuidade de uma distopia auto-destrutiva (ou antiutopia).
Para alguns, a perfeita plataforma de domínio e controle. Para muitos, o inferno opressivo da desesperança.
Mônica, parabéns pela clareza das suas explanações, o Episódio 19 em especial está riquíssimo.
Quando possível, gostaria de saber sua opinião sobre a ausênica de planejamento que houve aqui também no campo da educação, onde exatamente erramos? Vemos que nos anos 1970 tínhamos números educacionais semelhantes aos da Coreia do Sul e hoje eles são topo de ranking internacional e o Brasil é um dos últimos.
Como priorizar este tema tão importante do desenvolvimento nas políticas públicas de hoje para colhermos frutos talvez em 20 ou 30 anos, com benefício para os indíviduos e para a produtividade do pais com um todo?
As primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa, durante o processo de industrialização que ocorreu no país a partir do século XIX.
A presença britânica no Brasil foi bastante significativa na época, sendo que muitas empresas e investimentos vieram do Reino Unido para o Brasil, sobretudo após a abertura dos portos em 1808. Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, destacam-se a fábrica de tecidos Bangu, fundada em 1893 no Rio de Janeiro, e a Companhia Antárctica Paulista, que começou a produzir cerveja em 1885 em São Paulo, ambas de origem inglesa.
Além disso, outras empresas britânicas investiram em diversos setores da economia brasileira, como na exploração de minérios, construção de ferrovias, instalação de usinas hidrelétricas e produção de bens de consumo em geral. A influência britânica na formação da economia brasileira e na história do país é, portanto, bastante significativa.
As primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa. Durante o processo de industrialização do Brasil, que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX, empresas britânicas tiveram um papel importante na instalação de fábricas em território brasileiro.
Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, podemos citar a Fábrica de Tecidos Bangu, fundada em 1844 no Rio de Janeiro, que foi a primeira fábrica têxtil da América Latina. Essa fábrica foi fundada por uma empresa inglesa, a Mauá, MacGregor & Co. Outras empresas britânicas que se instalaram no Brasil nesse período incluem a São Paulo Railway, Light and Power Company, que trouxe tecnologias como a iluminação pública a gás e a eletricidade para o país, e a Companhia Antarctica Paulista, que produzia cerveja e refrigerantes.
A posteriori, um outro ponto interessante que algumas pessoas levantaram nos comentários foi a diferença da educação entre os países.Um problema seríssimo no Brasil, mas que não impediu a industrialização coreana, por exemplo. Entendi pelo o que a Monica explicou que já existia um certo ‘know how’ herdado pela colonização Japonesa, porém, o de espanta no Brasil é: a qualidade de ensino em todos os níveis. Parece que existe uma metodologia de ‘doutrinação’, causando uma rigidez intelectual absurda. Entendi isso lendo o livro do Richard Feynman, que visitou e morou no Brasil por um tempo. No mesmo livro ele comenta que a visita dele foi televisiona. A televisão mostrando ele falando com um ministro e autoridades da época - mas o que ninguém sabia é que a autoridade cochichando no ouvido dela perguntava , não a respeito de ciência, mas se ele (que praticamente tinha acabado de chegar) já tinha experimentado as mulheres brasileiras. Olha o nível disso!
Mônica, tá bão demais, cada vez melhor pq vc nos prepara muito bem para os episódios seguintes.
À pergunta da Andrea Lopes Soares, sobre qual foi o comportamento das elites, adiciono um questionamento sobre o qto uma guerra pode mudar a trajetória e a cultura de um país. No caso da Coreia do Sul, penso que as elites fugiram. Talvez tenham voltado depois, não sei. Mas gostaria de saber...
Excelentes todos os seus podcasts! Esta série sobre industrialização foi primorosa. Você pretende falar sobre a política de reserva de mercado para bens de informática. Na época eu morava no Brasil e como presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) participei muito das discussões a respeito. A Associação das Indústrias de Computação (ABICOMP) era totalmente a favor da reserva enquanto a SBC defendia a reserva desde que o governo investisse na formação de recursos humanos na área de Informática. Muito obrigado.
Importante pontuar que as primeiras indústrias de bens consumo instaladas no Brasil, nos anos 30, foram empresas inglesas que se instalaram para produzir bens demandados pela elite agro brasileira. Qual o papel da elite sul coreana no processo de industrialização?
Obrigada, Andréa. Me parece que as indústrias mencionadas não seriam necessariamente de bens de consumo. Minha curiosidade fica em me transportar à época. Tipo o que os brasileiros precisavam / desejavam consumir então. E se foram esses tipos de indústrias, com mercado limitado, por onde o tiro saiu pela culatra ( falta de estratégia para nossa industrialização). Você sabe dizer? Estou tentando entrar com o seu ticket na máquina do tempo.
as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa, durante o processo de industrialização que ocorreu no país a partir do século XIX.
A presença britânica no Brasil foi bastante significativa na época, sendo que muitas empresas e investimentos vieram do Reino Unido para o Brasil, sobretudo após a abertura dos portos em 1808. Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, destacam-se a fábrica de tecidos Bangu, fundada em 1893 no Rio de Janeiro, e a Companhia Antárctica Paulista, que começou a produzir cerveja em 1885 em São Paulo, ambas de origem inglesa.
Além disso, outras empresas britânicas investiram em diversos setores da economia brasileira, como na exploração de minérios, construção de ferrovias, instalação de usinas hidrelétricas e produção de bens de consumo em geral. A influência britânica na formação da economia brasileira e na história do país é, portanto, bastante significativa.
Obrigada Mônica!!!
Muito grata pela clareza e esclarecimento.
Hj, com 52 anos, me recordo de sempre ouvir em sala de aula da faculdade e pós, que o Brasil vive eternamente explicando seu baixo desenvolvimento por duas causas: a do complexo de colônia servindo sempre ao explorador exportando matéria prima e importando produtos com valor agregado, e pela nossa educação de baixa qualidade, pouco acesso e nao geradora de mão de obra capacitada pra industria e tecnologia. Se a gente melhorar o ambiente para o empreendedorismo, desenvolvimento e emprego, com um plano claro de desenvolvimento, ainda assim, nao vai ficar faltando acreditar na nossa capacidade de produção de trabalho e riqueza?
Algumas considerações:
* A primeira impressão que tive qdo percebi a imagem, e isso só ocorreu depois de ler o texto, foi a de "fantasmagorização" dos seres humanos no seu "vai-e-vem" cotidiano num retrato bastante realista de uma espécie de "vaporização" dos indivíduos e suas relações, na qual as posturas mantêm as cabeças cabisbaixas, em completo automatismo e resignação, com os olhares, sem olhos, portanto inexpressivos, dirigidos ao chão, sem quaisquer contatos entre si, num movimento errático, disperso, ausente de propósito e significado, no qual as figuras se "desmancham" na deformidade, as cores se diluem sem brilho, e um certo ocaso obliterado se configura. Um registro fotográfico do exato momento em que, perigosamente, a humanidade conhecida parece correr o risco real de perder-se como tal.
* "Saber-se perseguida" por "fantasmas" destilando ferocidades evocou, em mim, tristemente, cenas de filmes de puro terror existencial de todo um conjunto de seres que assistem, incólumes e inertes, sua força vital se esvair e que, para se sentirem ainda vivos, escretam sons "distônicos" cognitivos muito próximos a rugidos verbais.
* A sensação de acorrentamento, peculiar a uma forma de hipnose, com ou sem carga psíquica narcísica consciente, como se estivéssemos sendo levados inevitavelmente por um "arrastão", travestido, inicialmente, de atividade intelectual aparentemente significante é, precisamente, o principal sintoma da ação da força destrutiva crescente que, hoje, atua, intensamente, através de algoritmos sob a tutela de alguns. Porém, tendo sido gerada pelo processo histórico de desmonte filosófico-sócio-cultural-politico-econômico-religioso e ecológico que desembocou no pós-modernismo, é gerida e mantida pelo contínuo esvaziamento, individual e coletivo, dos agentes significantes da Vida dessa humanidade, não obstante todo o avanço e conquista tecnológicos alcançados. Em sintese: a reflexão perdeu-se na deflexão, pela inércia do sistema, e o Humano se perde na conformidade às aberrações.
* O acordar de um "transe hipnótico" pode ser, e, em si, é, profundamente libertador. Oxalá estivéssemos, todos, prontamente aptos a responder às mudanças urgentes e necessárias impostas pelo atual processo evolutivo da Vida que aponta para o bem comum, através da liberdade de escolha.
No entanto, a manutenção do atavismo estrutural do medo e da ignorância paraliza bilhões pela densidade e pelo apego ao que já foi, inúmeras vezes manifestos como "saudosismo", marca inconfundível da ilusão de uma memória presa ao passado, que não reconhece a oportunidade do presente e que, portanto, ao olhar para o futuro, com uma lente míope, permite a continuidade de uma distopia auto-destrutiva (ou antiutopia).
Para alguns, a perfeita plataforma de domínio e controle. Para muitos, o inferno opressivo da desesperança.
Mônica, parabéns pela clareza das suas explanações, o Episódio 19 em especial está riquíssimo.
Quando possível, gostaria de saber sua opinião sobre a ausênica de planejamento que houve aqui também no campo da educação, onde exatamente erramos? Vemos que nos anos 1970 tínhamos números educacionais semelhantes aos da Coreia do Sul e hoje eles são topo de ranking internacional e o Brasil é um dos últimos.
Como priorizar este tema tão importante do desenvolvimento nas políticas públicas de hoje para colhermos frutos talvez em 20 ou 30 anos, com benefício para os indíviduos e para a produtividade do pais com um todo?
As primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa, durante o processo de industrialização que ocorreu no país a partir do século XIX.
A presença britânica no Brasil foi bastante significativa na época, sendo que muitas empresas e investimentos vieram do Reino Unido para o Brasil, sobretudo após a abertura dos portos em 1808. Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, destacam-se a fábrica de tecidos Bangu, fundada em 1893 no Rio de Janeiro, e a Companhia Antárctica Paulista, que começou a produzir cerveja em 1885 em São Paulo, ambas de origem inglesa.
Além disso, outras empresas britânicas investiram em diversos setores da economia brasileira, como na exploração de minérios, construção de ferrovias, instalação de usinas hidrelétricas e produção de bens de consumo em geral. A influência britânica na formação da economia brasileira e na história do país é, portanto, bastante significativa.
As primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa. Durante o processo de industrialização do Brasil, que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX, empresas britânicas tiveram um papel importante na instalação de fábricas em território brasileiro.
Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, podemos citar a Fábrica de Tecidos Bangu, fundada em 1844 no Rio de Janeiro, que foi a primeira fábrica têxtil da América Latina. Essa fábrica foi fundada por uma empresa inglesa, a Mauá, MacGregor & Co. Outras empresas britânicas que se instalaram no Brasil nesse período incluem a São Paulo Railway, Light and Power Company, que trouxe tecnologias como a iluminação pública a gás e a eletricidade para o país, e a Companhia Antarctica Paulista, que produzia cerveja e refrigerantes.
A posteriori, um outro ponto interessante que algumas pessoas levantaram nos comentários foi a diferença da educação entre os países.Um problema seríssimo no Brasil, mas que não impediu a industrialização coreana, por exemplo. Entendi pelo o que a Monica explicou que já existia um certo ‘know how’ herdado pela colonização Japonesa, porém, o de espanta no Brasil é: a qualidade de ensino em todos os níveis. Parece que existe uma metodologia de ‘doutrinação’, causando uma rigidez intelectual absurda. Entendi isso lendo o livro do Richard Feynman, que visitou e morou no Brasil por um tempo. No mesmo livro ele comenta que a visita dele foi televisiona. A televisão mostrando ele falando com um ministro e autoridades da época - mas o que ninguém sabia é que a autoridade cochichando no ouvido dela perguntava , não a respeito de ciência, mas se ele (que praticamente tinha acabado de chegar) já tinha experimentado as mulheres brasileiras. Olha o nível disso!
Está série sobre industrialização está ótima, parabéns e obrigado.
Mônica, tá bão demais, cada vez melhor pq vc nos prepara muito bem para os episódios seguintes.
À pergunta da Andrea Lopes Soares, sobre qual foi o comportamento das elites, adiciono um questionamento sobre o qto uma guerra pode mudar a trajetória e a cultura de um país. No caso da Coreia do Sul, penso que as elites fugiram. Talvez tenham voltado depois, não sei. Mas gostaria de saber...
pense numa parada boa essa daqui.
eu, que não sou área, tô aprendendo muito
arrocha, Mônica!!!
gostando desse lance de não ser pautado pelo noticiário do dia, mas pautar o meu dia com esse lance aqui
tá bom, bora em frente
Excelentes todos os seus podcasts! Esta série sobre industrialização foi primorosa. Você pretende falar sobre a política de reserva de mercado para bens de informática. Na época eu morava no Brasil e como presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) participei muito das discussões a respeito. A Associação das Indústrias de Computação (ABICOMP) era totalmente a favor da reserva enquanto a SBC defendia a reserva desde que o governo investisse na formação de recursos humanos na área de Informática. Muito obrigado.
A cada episódio muita aprendizagem com uma análise clara e muito bem elaborada. Obrigado Mônica.
Na segunda-feira a Patrícia Campos Mello publicou:
Brasil é uma das novas frentes na guerra dos chips entre EUA e China.
Monica, bom dia. Artigo sobre Japão/Coréia na Folha de hoje..
Coreia do Sul indeniza explorados por Japão em busca de frente anti-China.
“Governo gera revolta interna ao assumir responsabilidade de compensar vítimas da era colonial”
Você sempre atualíssima e na frente.
Olha!
Importante pontuar que as primeiras indústrias de bens consumo instaladas no Brasil, nos anos 30, foram empresas inglesas que se instalaram para produzir bens demandados pela elite agro brasileira. Qual o papel da elite sul coreana no processo de industrialização?
Andrea, sabe que não tinha me tocado nisso. Boa pergunta! Outra, de cabeça, você lembra das indústrias específicas inglesas? Valeu.
Empresas britânicas investiram em setores como siderurgia, energia, transporte ferroviário e naval, entre outros.
Obrigada, Andréa. Me parece que as indústrias mencionadas não seriam necessariamente de bens de consumo. Minha curiosidade fica em me transportar à época. Tipo o que os brasileiros precisavam / desejavam consumir então. E se foram esses tipos de indústrias, com mercado limitado, por onde o tiro saiu pela culatra ( falta de estratégia para nossa industrialização). Você sabe dizer? Estou tentando entrar com o seu ticket na máquina do tempo.
as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil foram em grande parte de origem inglesa, durante o processo de industrialização que ocorreu no país a partir do século XIX.
A presença britânica no Brasil foi bastante significativa na época, sendo que muitas empresas e investimentos vieram do Reino Unido para o Brasil, sobretudo após a abertura dos portos em 1808. Entre as primeiras indústrias de consumo instaladas no Brasil, destacam-se a fábrica de tecidos Bangu, fundada em 1893 no Rio de Janeiro, e a Companhia Antárctica Paulista, que começou a produzir cerveja em 1885 em São Paulo, ambas de origem inglesa.
Além disso, outras empresas britânicas investiram em diversos setores da economia brasileira, como na exploração de minérios, construção de ferrovias, instalação de usinas hidrelétricas e produção de bens de consumo em geral. A influência britânica na formação da economia brasileira e na história do país é, portanto, bastante significativa.
Uma comparação incomparável.
Obrigado!