Na tradição norte-americana, hoje, dia do trabalhador no país que não adere ao 1o de maio, marca a passagem das férias para a seriedade. Escolhi a data para dar o pontapé prometido nos novos rumos da Newsletter. Toda semana, às segundas, assinantes receberão a edição tratando de assuntos variados, em português.
Quando morava no Brasil e tocava minha empresa de consultoria macroeconômica — isso tem já 10 anos — enviava aos clientes algo semelhante no início da semana. Portanto, retornar a esse formato tem um gostinho nostálgico agradável. Vocês, leitores, não são meus clientes. Mas, para desfrutar dos comentários das segundas, será preciso deixar uma contribuição em apoio ao meu trabalho, o que considero justo. Trabalhar de graça, afinal, não tem a menor graça.
O PIB teve Graça!
Quando aponto a graça “pibiana", refiro-me às surpresas. A melhoria constatada na atividade industrial, no setor de serviços, no consumo das famílias. Nada disso aconteceu por acaso, ainda que tenha tomado de surpresa os economistas locais. O bom desempenho brasileiro tem causas internas e externas. — as medidas adotadas pelo governo Lula que já haviam rendido boas avaliações das agências internacionais de risco, o cumprimento de promessas de campanha, além de um ambiente internacional no qual a inflação começa a dar sinais de arrefecimento. Há motivos para crer que após os anos BolsoGuedes, marcados por inédita má condução política e econômica, o Brasil tenha pela frente algum alento.
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